segunda-feira, 25 de abril de 2011

E DAÍ, SOU PROFESSOR!

SOU PROFESSOR!



  • Sou professor a favor da decência contra o despudor, a favor da liberdade contra o autoritarismo, da autoridade contra a licenciosidade, da democracia contra a ditadura de direita ou de esquerda.

  • Sou professor a favor da luta constante contra qualquer forma de discriminação,contra a dominação econômica dos indivíduos ou das classes sociais.

  • Sou professor contra a ordem capitalista vigente que inventou esta aberração: a miséria na fartura.Sou professor a favor da esperança que me anima apesar de tudo.

  • Sou professor contra o desengano que me consome e imobiliza.

  • Sou professor a favor da boniteza de minha própria prática, boniteza que dela some se não cuido do saber que devo ensinar, se não brigo por este saber, se não luto pelas condições materiais necessárias sem as quais meu corpo descuidado, corre o risco de se amofinar e já não ser testemunho que deve ser de lutador pertinaz, que cansa mas não desiste”.


(Paulo Freire)

segunda-feira, 7 de março de 2011

Entrevista ao IMA

IMA Novos Colaborador
Seg, 22 de Março de 2010
Jilvan Batista
Setor
: Assessoria de Comunicação
Ramal: 71214
Função desempenhada: Estagiário de Jornalismo
Por Maria DUCARMO
Entrevista

( IMA)Qual é o seu perfil profissional?

( JILVAN)Vamos lá, ter atitude é 80% do meu diferencial no trabalho. Ter atitude de querer mudar, ter atitude de reconhecer deficiências, ter atitude de ser humilde e reconhecer que precisa de ajuda, ter atitude para falar: “Não sei”. Com grande experiência em relacionamentos interpessais, sou um profissional naquilo que me é proposto, graduando em Jornalismo pela faculdade UNIBAHIA, acurado, criativo, responsável, ágil, organizado, flexível, pontual, dinâmico e disposto a enfrentar novos desafios.

(IMA)Quais as expectativas para o novo trabalho? É difícil para quem quer se profissionalizar e ter “coragem” para falar “Não sei”. "Não sei" não é sinal de incompetência. Pelo contrário, é sinal de maturidade. Se não sei, reconheço e vou buscar o conhecimento.

O que é Antropologia?

ANTROPOLOGIA

Em algumas palavras descrevo um patrimônio HUMANO eterno detentora de uma Personalidade de base estruturada na contemporanidade

Em outras, uma sensação de proteção, que causa e cria a cultura como hierarquia
Às vezes determinação, uma força vinda da tua etnografia, um laço eterno que nos envolvem, cresce e irradia

ciência da humanidade considerada natural, se criarem um Apartheid no aspecto Cultural, estabelece como ciência social

Não basta apenas expor trabalho, emotivar ou ser racional pode até cometer engano...

Eis que surgem do impacto das relações sociais sobre o comportamento humano
Ser distinto, oportuno e fora do comum, ah!Ser destaque na consciência nos parâmetros sociais

Vejo-lhe como percussora, uma conselheiraO que integra a existência, uma rocha
Se todos compreendessem a tua hegemonia, a uniram História, Psicologia, Arqueologia, Filosofia, Economia, Estatística e Sociologia

Trocariam o conceito de mundo por enumeras concepçõesEntão o braço do todo poderoso não pesaria sobre as nações.
O labirinto Eis um mar, a vontade de nadar
Há nas estrelas a vontade de brilhar
A vida, a incerteza, a morte, a gentileza
A dona da hora, incógnita, surpresa
Quem seguir viverá?
Mas o escuro, a luz, a impureza
Todos sonham em alcançar
Serás verdade, quem disse Não afirma, nem nos remete Nem tem coragem de ir lá
Eu vir, você virá?
Mas o caminho que seguir...
Venha... Venha!!! Entre, navegue, leia-o
Eu sou o visto, Sou a letra, sou símbolo
Deixo de ser o labirintoSe você me consultarVem comigo!
SOU LIVRO, sou o conto, A aventura, sou insosso, Sou mistura, sou a criatura Até posso levitar... Quero ir, estou indo, no paraíso Mais lindo...
Sou teu, sou meu Sou de todo mundo...
Sou o livro.


Jilvan Batista

Mataram a Escola Pública

ENROLAR, ESTUDAR E VAZAR (RÉPLICA)

Rapaz, ela abriu-se toda que se desvalorizou.
È um tal de mete e tira se não fede sai mentira.
Escola hoje é piriguete, alguém já pegou.
Conceito, até o seu nome esquece

ela nunca dá sozinha
Mas todos a chamam de inha
Talvez, meu amigo, este coração precise de um marcapasso porque diante de tantas reformas ortográficas
Só este que não passa

A pressa que formou o professor
E que venham as metas!
Topo elas e faço festa

Quem és tu diante de tanta modesta pra dizer:
Só é professor aquele que protesta?
Estas palavras são mágicas, mas ninguém nunca ligou
Só perdem para o humor que, todavia, já:
Assassinou, enducou e formalizou... Qual então a controvérsia?

Se tudo que temos condena-se o passado
De quem pensa e as ler de esquerda, não se emenda
Quem empresta não presta!
Saia deste dilema, pra que tanta tema?
Esta discussão Planserve uma ponte safena

Professor, serei quando assegurarem o direito ao gay
Quando o pobre for conclamado a rei
Quando o preto e o negro forem os mesmos
Quando no dia 15 do mês 10 eu ainda tenha pés
Para sair do vermelho

Mas se num movimento grevista, à força da justiça
Fazei dos meus olhos senhor:
A luz dos 5% um piscapisca
Assim, cumprirei à premissa
Esperando a LER (Lesão do Esforço Repetitivo) chegar
Enrolar, estudar e vazar!
JILVAN BATISTA

segunda-feira, 26 de julho de 2010

LÍNGUA BRASILEIRA

Nossa Língua BRASILEIRA

LÍNGUA, escrava do Português, modificada por estado, variações todo ano e por toda idade, concebeu do Latim na Lapa, - prostituída, cafetina, chula nos dedos dos Italianos, valorizada, até ganhou uma aliança, empenhada e os dentes em petição de miséria.
Mas vem a GT pra tirar essa Língua da Miséria. Ah! Que caso de língua, instalou-a num sobrado no Santo Inácio, pagou médico, dentista, manicura... Dava tudo quanto ela queria.
Quando a Língua se apanhou de boca bonita, arranjou logo um macho! O Português!O brasileiro não queria escândalo. Podia dar uma surra, um tiro, uma facada. Não fez nada disso:
Aceitou a reforma em casa.Vivera anos assim.
Toda vez que a Gíria arranjava uma nova linguada, a Mardita mudava de casa.Os amantes moraram em Esplanada, Roraima, Caitité, Rios das Pedras, Alagoinhas, Ribeira,Bom Jesus da Lapa, Morro do Chapéu, Rua do Quiriris, Niterói, Jeremuabo, João Pessoa, outra vez no Santo Inácio, Todos os Santos, São Paulo, Boca do Rio, Londrina, Boca da Mata, Inválidos...
Por fim na Rua da Compreensão, onde os brasileiros, privados de sentidos e de inteligência, mataram-na com a Literatura, e as outras línguas foram encontrá-la caída em decúbito variacional, vestida de doméstica, ás vezes de terno unificado, comeu até adevogado, respeitado de Norte ao sul.


LÍNGUA BRASILEIRA UM CASO DE AMOR
JILVAN BATISTA

VOCÊ SABE LÊ?

LER QUANDO SE SABE *JILVAN BATISTA


Você sabe ler?
Sei! Depende do quê
Ler o quê?
O que já foi lido?
Me poupe!
Se tudo que leio alguém já leu
E se não leu, eu não ligo
A leitura só é boa assim
Se estiver Assis, Lispector, Leminski
Às vezes tem até pai
Mas quando leio me sinto corrompido
Pode ser Bandeira, Drummond, Pessoa,
Neruda, Quintana ou Vinícius
O que fazer se o pai tiver morrido?
Fico em cima do muro digo que já li
Mesmo que não tenha lido
Tem gente lendo atrás do muro
Mas foi assim que li Casmurro
Porque de Dom não tinha nada
Nem Escobar na parada
Capitu adultério ou adulterada?
Sei lá, na hipótese chamai-vos Mário
Machado pode até ressuscitar
Mas morrerá de medo ao ver Alencar
Coragem até me faltaria
Pra escrever uma boa biografia sua
Que ainda reserva mistério na vossa Literatura



JILVAN BATISTA